quarta-feira, 9 de dezembro de 2015

Levante pelos direitos dos servidores públicos e contra prática oportunistas do esquerdismo

Acontece hoje, na Assembleia Legislativa da Bahia (ALBA) diversas votações para aprovação de Projetos de Lei que interferem nos direitos do funcionalismo público baiano, bem como, no cotidiano dos/as estudantes das universidades estaduais baianas. Diversos movimentos sociais, estudantis e sindicais constroem um ato unificado entre as categorias que serão atingidas caso os projetos de lei forem aprovados.

O Levante Popular da Juventude soma-se a construção entendendo que os direitos da classe trabalhadora e estudantil estão sendo duramente atacados pelo governo do estado, como também, pela casa legislativa estadual. Entendemos que é preciso unidade entre as forças populares num momento conjuntural difícil em que vivemos.

Após muita tensão, barramos a votação do PL 21631/15 que tiraria direitos, como a insalubridade, das trabalhadoras e trabalhadores do serviço público baiano. Resistente à pauta do dia tínhamos o Programa Estadual de Assistência Estudantil, a ideia de um programa como esse não é um retrocesso, mas a forma e as condicionantes construídas para o programa, pelo governo, são impossíveis de serem aceitos. A título de exemplo, o projeto não consta um valor específico para a bolsa e seria definida de acordo a lei orçamentária anual, o que seria um retrocesso para os auxílios estudantis.

Porém, ao momento em que mais as/os estudantes necessitavam de uma unidade na luta contra a aprovação imediata do projeto, práticas sectárias, oportunistas e irresponsáveis dificultaram a ação do movimento. O Levante Popular da Juventude apoia os nossos militantes e de outras organizações que foram agredidos pela Polícia Militar e repudia a truculência utilizada pela mesma. Rechaçamos e repudiamos, também, a prática de outros movimentos de esquerda e estudantes independentes, que prendeu nosso militante, impedindo­-o de passar para a reunião com o relator, representando legitimamente a universidade ao qual é membro do Conselho Superior.

Mas uma vez, se confirma na prática, uma doença infantil dentro de movimentos irresponsáveis do esquerdismo, alegando a ilegitimidade da maior entidade estudantil da América Latina, a União Nacional dos/as Estudantes.

Seguiremos organizados na construção do Projeto Popular para as universidades baianas!

A UNE somos nós, nossa força e nossa voz! 

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