Acontece hoje, na Assembleia
Legislativa da Bahia (ALBA) diversas votações para aprovação de Projetos de Lei
que interferem nos direitos do funcionalismo público baiano, bem como, no
cotidiano dos/as estudantes das universidades estaduais baianas. Diversos
movimentos sociais, estudantis e sindicais constroem um ato unificado entre as
categorias que serão atingidas caso os projetos de lei forem aprovados.
O Levante Popular da Juventude
soma-se a construção entendendo que os direitos da classe trabalhadora e estudantil
estão sendo duramente atacados pelo governo do estado, como também, pela casa
legislativa estadual. Entendemos que é preciso unidade entre as forças
populares num momento conjuntural difícil em que vivemos.
Após muita tensão, barramos a
votação do PL 21631/15 que tiraria direitos, como a insalubridade, das
trabalhadoras e trabalhadores do serviço público baiano. Resistente à pauta do
dia tínhamos o Programa Estadual de Assistência Estudantil, a ideia de um
programa como esse não é um retrocesso, mas a forma e as condicionantes
construídas para o programa, pelo governo, são impossíveis de serem aceitos. A
título de exemplo, o projeto não consta um valor específico para a bolsa e
seria definida de acordo a lei orçamentária anual, o que seria um retrocesso
para os auxílios estudantis.
Porém, ao momento em que mais
as/os estudantes necessitavam de uma unidade na luta contra a aprovação
imediata do projeto, práticas sectárias, oportunistas e irresponsáveis
dificultaram a ação do movimento. O Levante Popular da Juventude apoia os
nossos militantes e de outras organizações que foram agredidos pela Polícia
Militar e repudia a truculência utilizada pela mesma. Rechaçamos e repudiamos, também,
a prática de outros movimentos de esquerda e estudantes independentes, que
prendeu nosso militante, impedindo-o de passar para a reunião com o relator,
representando legitimamente a universidade ao qual é membro do Conselho
Superior.
Mas uma vez, se confirma na
prática, uma doença infantil dentro de movimentos irresponsáveis do
esquerdismo, alegando a ilegitimidade da maior entidade estudantil da América
Latina, a União Nacional dos/as Estudantes.
Seguiremos organizados na
construção do Projeto Popular para as universidades baianas!
A UNE somos nós, nossa força e
nossa voz!