Aconteceu no último domingo, 9, a
Parada do Orgulho de Ser LGBT em Vitória da Conquista/BA. O evento, que já
chega a sua sexta edição, fez parte da Semana da Diversidade, que começou no
dia primeiro e segue sua programação até o dia quinze de Novembro.
A Parada do Orgulho de Ser LGBT é
um ato político importante para a visibilidade da pauta da diversidade sexual e
da pluralidade da identidade de gênero existente entre as pessoas. Além da luta
pelos direitos fundamentais, a Parada cumpre o papel de denuncia e combate à
LGBTfobia existente ainda nessa sociedade machista patriarcal.
O Levante Popular da Juventude
esteve inserido na construção da Semana da Diversidade da cidade, e no dia 04,
quarta-feira, realizou na Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia uma mesa
com o tema “TRANSformando a Universidade” que fez um debate importante quanto à
luta das pessoas trans na universidade pela implantação e funcionamento do nome
social, bem como à resistência de se estar na universidade, espaço esse que
também invisibiliza suas identidades.
Durante a 6ª Parada, Joanne Nahla
– militante do Levante – ressaltou o quanto aquele momento era importante para
luta e resistência das pessoas trans de Vitória da Conquista, visto que é uma
cidade com altos índices de mortes dessa população. William Martins, também do
Levante, trouxe a temática do conservadorismo dos nossos representantes federais
que tanto atacam os direitos LGBT num Congresso extremamente fundamentalista
que não representa o povo brasileiro e elencou o deputado Eduardo Cunha como
inimigo número um do público LGBT e das mulheres, com suas manobras
reacionárias para aprovação de um pacote de medidas conservadoras com as ditas bancadas
da bíblia, do boi e da bala.
Mesmo com esse atividade
extremamente importante para a luta LGBT na cidade, algumas falas iam no
sentido da generalização das diversas orientações sexuais e identidades de
gênero como sendo apenas o movimento gay, ou mesmo, homossexual. É importante
enfatizar a postura do Levante Popular da Juventude quanto o respeito a essa
diversidade, construímos cotidianamente o movimento LGBT, e não o movimento
GGGG (somente movimento gay), respeitando as diversas vivências sexuais e legitimando
as identidades de gênero.
“Que as ruas sejam cada dia mais
nossas, cada dia mais coloridas com o nosso amor!”
Levante contra a LGBTfobia!
Venceremos!
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